Perder-te não estava nos meus planos - 26ªParte

[Mais uma vez peço desculpa pela demora a postar a nova parte, mas não tenho tido tempo algum. Espero que gostem :) ]

'Ai!... pronto está bem eu conto, então a verdade... é que o Duarte vai ter que ir embora.'
'Embora? Porquê? E para onde?'
'Para a Universidade de..(isitou) .. de Barcelona.'
'Nunca mais me lembrei disso, mas BARCELONA?! Credo, isso é tão longe!
'Ele não te contou porque não teve coragem querida.'
'Oh isso não faz sentido, ele devia ter-me dito.'
'Foi para teu bem, segundo ele.'
'Para meu bem? Não estou a ver onde.Eu sirvo para alguma coisa, bolas!'
Por momentos esqueci-me do que verdadeiramente interessava e fiquei mesmo chateada. Porque é que ele não me contou? Acho que tinha o direito de saber.
Fiquei em silêncio.
'Não foi por mal querida, percebes?'
'Desculpe mas não. Não é motivo para me ignorar durante quase três dias, ele sabe que pode falar comigo sempre que precisar.'
'Minha querida pensa bem, porque é que achas que ele fez isto?'
'Não sei, não percebo.'
'Ele não te quis preocupar, conhece-te bem para saber a tua reação, além disso não sabia como te contar, ele sabe que fazer isto não é correcto, mas prefere, a ter que te ver chorar.'
Subitamente dá-se um rasgo de consciência, fiquei branca de arrependimento por ter dito aquilo. Mantive o silêncio, enquanto a minha cabeça trabalhava a mil por segundo, dos tantos pensamentos distintos que me ocorreram. Não foi preciso muito para rapidamente me aperceber que estava a ser injusta e egoísta, por pensar que ele não tinha pensado em mim, quando o que fez foi exactamente o contrário. Afinal de contas que raio de pessoa estava a ser? Estava chateada por ele ter agido a pensar em mim? Senti um arrepio, assemelhou-se quase a um empulso do meu corpo à procura do dele para puder abraçá-lo e sussurar-lhe ao ouvido "Está tudo bem, eu estou aqui.". Mas respirei fundo e olhei para o tecto como forma de impedir as lágrimas, que estavam prestes a escorrer-me pelo rosto.
'Estás bem? Ficas-te branca assim tão derrepente.'
'Dona Ana, não acredito no que acabei de dizer.'
'Deixa querida, é compreensível' Disse a Dona Ana, ela reparou que eu fiquei mesmo atrapalhada e sem saber o que dizer.
'Quando falarem, esclarecem tudo, não te preocupes'
'É para o futuro dele, não é? Então de mim não vai ver uma lágrima, prometo que vou tentar, pelo menos!'
'Boa querida é isso mesmo.'
Dito isso ouve-se o barulho da fechadura, estava a um pequeno passo de puder falar calmamente com ele.
'Olá mãe, Olá amo... vou p´ro meu quarto.' Disse ainda à entrada da cozinha enquanto se dirigia rapidamente para o quarto.
'Vou lá agora, tem de ser. Obrigada Dona Ana.' Disse já a sair da porta da cozinha.

(...)

4 comentários:

Sara C. disse...

Estou a gostar muito querida. @

Sara C. disse...

No meu separador dos selos tenho um selo para ti, é o 13#

Marlene disse...

Tenho um selo para ti :)

Sara Cardoso . disse...

estou a gostar muito .